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O facto de ter casado tão jovem será, eventualmente, uma das explicações para o problema que descreve, já que nestes 14 anos passou de adolescente a mulher adulta, com todas as mudanças psicológicas inerentes - e o mesmo ter-se-á passado com o seu marido. Ora, manter um casamento saudável implica um esforço contínuo no sentido de os membros do casal não fazerem vidas paralelas. Com o tempo os laços afectivos podem alterar-se e, se o amor não for sistematicamente alimentado, a rotina instala-se e o cônjuge pode passar a ser visto mais como uma "peça da mobília" do que como um par romântico ou um alvo de desejo.
Para que as suas dúvidas sejam dissipadas, é importante que seja capaz de partilhar aquilo que sente com o seu marido. Atirar a poeira para debaixo do tapete não resolverá o problema. Pelo contrário, fará crescer a distância entre os dois. Cada um deverá expor as suas insatisfações e dar oportunidade a que o outro possa implementar mudanças. Se necessário, consulte um terapeuta conjugal.