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MÉNAGE, SWING: É NORMAL?

Somos um casal que está junto há 10 anos, temos dois filhos lindos, um de 9 anos e uma menina de 3, até aí tudo normal, mas desde o 4.° ano juntos, começámos, eu e ela, a fantasiar muitas coisas na cama, e da fantasia pulámos para o ménage masculino. Simplesmente adorámos, tanto eu como ela. Às vezes pergunto-me se isto é correcto, mas sinceramente não vejo nada de mal. No dia-a-dia somos um casal normal, ninguém desconfia de nada, mas uma vez por semana somos o casal que vai a uma casa de Swing. Não somos promíscuos, aliás somos muito selectivos, também não sou homossexual, apenas me realizo totalmente em saber que tenho uma esposa linda e desejada... Então, pergunto-lhe: Há algo de errado connosco?
M.

Aquilo que satisfaz os membros de um casal pode ser muito diferente do que satisfaz outros casais. De um modo geral, todos os casais precisam de satisfazer as tensões sexuais e, para isso, até podem recorrer pontualmente ao sexo "mecanizado". Mas a intimidade sexual é muito mais do que a busca do prazer físico imediato. Para que ambos se sintam satisfeitos, é preciso que se fale abertamente sobre aquilo de que cada um precisa, sobre o que os deixa desconfortáveis e, claro, sobre as fantasias de cada um.

No que diz respeito ao envolvimento de outras pessoas na intimidade do casal, e como é natural, não existem perspectivas universalmente consensuais. Aquilo que posso dizer-lhe é que não olho para o seu caso como uma forma de promiscuidade. Aquilo que me interessa é perceber se o leitor e a sua companheira são capazes de falar abertamente sobre as respectivas necessidades e se se sentem (ambos) livres para dizer não àquilo que ultrapassa os limites de cada um. Se o Swing é mais uma forma de promover a satisfação sexual e conjugal de ambos, então não há por que sentir que está a fazer algo de errado. Como em quase tudo o que diz respeito à intimidade de um casal, é essencial que as decisões sejam tomadas em função da comunicação clara e honesta. Quando nos sentimos apoiados e compreendidos pelo outro, tudo se torna mais fácil.