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Embora seja muito sucinta, a sua mensagem é suficientemente clara. A resposta à questão que coloca está, provavelmente, dentro do seu coração. Contudo, para quem está de fora, a pergunta é outra: o que é que a prende a alguém que, aparentemente, a trata tão mal? Que fragilidades a impedem de terminar esta relação ou de, pelo menos, pôr um fim à violência emocional que descreve?
O amor não pode ser confundido com abuso de poder, maus tratos ou humilhação. O seu discernimento deve permitir-lhe diferenciar os sentimentos em causa. Afinal, o que a prende a esta relação que tanto a angustia?
Eventualmente, a sua auto-estima poderá estar fragilizada, pelo que, é difícil contemplar a hipótese de ser feliz noutra relação, mas é importante que se valorize. Procure a ajuda e a companhia dos seus amigos, das pessoas em quem confia e evite isolar-se.
Caso considere que vale a pena lutar por esta relação, talvez seja importante recorrer à ajuda especializada para que juntos possam aprender a comunicar eficazmente e a respeitar as vulnerabilidades de cada um.