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A EDUCAÇÃO DOS FILHOS DEPOIS DO DIVÓRCIO

Estou divorciada há 4 anos e tenho comigo o filho de ambos, com 10 anos. O pai já vai na 3.ª namorada, que mal conhece apresenta logo ao filho e trata de marcar fins-de-semana logo de seguida. Mesmo que se venham a casar, há uma coisa que o meu filho não vai gostar nem eu tão pouco irei admitir: que outra pessoa participe na educação do meu filho! Não aceito (enquanto EU for viva, claro) que, além de mim e do pai, seja quem for mais entre no processo da educação do menino. Que me diz sobre este assunto? Também gostaria de saber se existem grupos de ajuda para estas situações: mães divorciadas e filhos.
C.

Aquilo a que chama participar na educação do seu filho é, na verdade, uma matéria muito complexa. Faz todo o sentido que os educadores do seu filho continuem a ser os progenitores. Contudo, é praticamente inevitável que outras pessoas passem a fazer parte da sua vida - tanto do lado do pai, como do lado da mãe - independentemente de estarmos na presença de um namoro ou de uma relação oficializada.

Diz-me a experiência que a estabilidade emocional das crianças filhas de pais divorciados é directamente proporcional à capacidade de diálogo e entendimento entre os adultos envolvidos. Pelo contrário, a mágoa, o ressentimento ou os ataques pessoais a padrastos e madrastas só prejudicarão a criança.

Assim como é expectável que continuem a ser os pais a tomar, em conjunto, todas as decisões referentes à educação da criança, é salutar que o padrasto ou a madrasta possa ajudá-los na implementação de regras. Não se trata de substituição, nem tão pouco de sobreposição de papéis. Trata-se, isso sim, de respeito, cordialidade e, porque não (?), amizade.

Quanto ao facto de o seu ex-marido ter apresentado todas as namoradas ao filho: É importante considerar que esta decisão pode resultar de uma vontade de ser claro e honesto com a criança. De facto, a ocultação destas relações poderia ser prejudicial à relação pai-filho, que se pretende que seja baseada na confiança e na transparência.

Em relação à última questão: desconheço a existência de grupos de ajuda nesta área.