PÁGINA INICIAL     |     AMOR     |     ANSIEDADE      |     CIÚME     |     DOENÇA E MORTE     |     FAMÍLIA     |     FOBIAS     |     INFIDELIDADE     
VIOLÊNCIA     |     DIVÓRCIO     |     EDUCAÇÃO DOS FILHOS     |     ÁLCOOL E DROGAS     |     COMPORTAMENTO ALIMENTAR     |     DEPRESSÃO

AINDA HÁ AMOR?

Somos casados há 3 anos, mas vivemos juntos há 8. Temos uma filha com 8 e um menino com 17 meses. Há algum tempo senti a minha mulher mais distante, e fiquei preocupado. Tentei sair mais com ela, dar-lhe mais atenção, mas ela simplesmente afastava-se. Sentindo que nos estávamos a afastar cada vez mais, confrontei-a com a situação, e ela disse que já não sabia o que sentia por mim, e que talvez fosse melhor para todos (nós e as crianças) que nos separássemos. Os últimos tempos não têm sido fáceis, mas ainda a amo muito, e acho que ela também sente qualquer coisa por mim, mas que se foi apagando com algumas mágoas e rancores, sobre os quais ela evita qualquer conversa que eu tente ter. Pedi-lhe para me explicar porquê, mas ela diz que não sabe, que tem medo de estar comigo só por segurança, que já não me ama como dantes. Será que esta situação tem solução, ou é mesmo melhor separarmo-nos?
P.

Existem muitas formas de dar resposta às dificuldades conjugais - algumas mais eficazes do que outras, naturalmente. Ora, quando estas dificuldades se avolumam, isto é, quando a comunicação conjugal não é suficientemente eficaz para dar resposta às necessidades dos cônjuges, podem surgir sentimentos de saturação, mágoa e frustração. Quanto mais enraizados estiverem estes sentimentos negativos, maior é a probabilidade de os membros do casal se afastarem e de, pelo menos um deles, deixar de investir emocionalmente na relação. Isto não quer dizer que já não exista amor, nem tão pouco que a ruptura seja a única alternativa. O que acontece é que, sozinhos, os membros do casal sentem que já não são capazes de resolver os problemas. O melhor, claro, é recorrer à Terapia Conjugal, desde que ambos estejam de acordo quanto à aposta numa tentativa de reconciliação.