Tenho namorada e adoro-a, no entanto, tive um grande amor no passado que não me deixa o pensamento. Foi e estou convicto que será sempre o meu grande amor. Todos os dias penso nela. Não estou com ela porque ela não quer e, apesar de amar a minha namorada, não consigo deixar de amar a tal rapariga. Estou a ser acompanhado por uma psicóloga que sabe tudo acerca desta história, mas não temos conseguido tirar-me este sentimento e esta tristeza.
N.
Haverá poucas pessoas que poderão dizer que nunca sofreram um desgosto de amor e, permita-me dizer-lhe, ainda bem! Bem sei que o facto de ainda se sentir emocionalmente ligado à sua ex-namorada é, sobretudo, uma grande fonte de angústia e de frustração, mas estou certa de que o tempo ajudá-lo-á a ultrapassar a situação. Não sei há quanto tempo terminou essa relação, mas tenho dúvidas de que se tenha permitido viver o seu luto, já que, entretanto, iniciou um outro namoro. Não sei se estará a ser justo e honesto consigo mesmo (e consequentemente com a sua actual namorada), mas reconheço que se sinta, antes de mais, confuso.
Apesar de desconhecer os motivos que o levaram a recorrer à ajuda psicológica, sei que dessa aliança terapêutica poderão resultar estratégias eficazes para que gira as suas emoções de forma inteligente e segura. Seja tolerante consigo mesmo, invista no seu processo terapêutico e o tempo encarregar-se-á do resto.